terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eu acho que Oswaldo Montenegro estava inspiradíssimo quando escreveu isso.
Não há maior inspiração e magia do que o Amor!!!
É o amor que move o mundo.
Qualquer hora dessas vou me inspirar e escrever sobre....


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Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
[Oswaldo Montenegro]


Sou o conjunto de todas as cores, de todas as dores.

Hora sou Sol, hora sou Lua.

As vezes sou menina pura.

Outras vezes mulher em fúria.

Sou o corpo que aconchega, sou as mãos que procura.

Sou o Todo sem ser coisa alguma.
Paulla Mel - Copyright © 2008
Eu sou o Nada no meio do Tudo
Sou a Sombra da Luz no escuro
Sou da noite o Silêncio Mudo
Sou o Sol e a Lua
Sou a dor ao meio dia
Sou o brilho que encanta
Sou a alma que canta
Sou o ventre, sou teu guia




Não posso vê-la com os olhos do Ocidente, e sim com meu sangue meio-mouro em ebulição herdado na Ibéria.
Os seus olhos negros arábicos hipnotizantes, ora instigando malícia, ora agitação, ora maturidade, ora viagem, traz galáxia de estrelas que testemunham o deserto rico de vidas e acontecimentos.
Sinto-me seu Senhor, seu Emir, protegendo-a das tribos nômades inimigas que ficam à espreita tencionando raptar as jóias desatentas.
Habita minha tenda, meio palácio, meio santuário, com tapetes a lhe acariciar os pés e almofadas por toda parte para aconchegar seu corpo escravo do meu amor, do meu ardor, do meu suor e dos meus caprichos.
Ajoelhada lava e enxuga meus pés com delicadeza num gesto de submissão, exalta meus feitos noutro gesto de gratidão, para logo mais avançar com as garras ferinas como uma louca para ser beijada nos seios brutalmente delicados; mas a batalha não está finda: ponho-me com a lança quente do guerreiro árabe que há em mim, a ferir-lhe freneticamente as entranhas e marcar-lhes as ancas e exausta, aos pedaços, geme e pede novos doces maus tratos
Que suaves canções trazem hoje os ventos?
Que dança fazem hoje as dunas?
Que perfume invade hoje minha tenda?
Hasteio minha bandeira, demarco meu território para que possa se sentir amparada, longe dos beduínos.
Viver este mistério é sentir a brisa do Mar Vermelho penetrar as narinas ainda que se esteja no meio da península; é saber a direção de Meca e orar; é ver as riquezas que brotam do preto do petróleo, do preto dos seus olhos e finalmente do preto da meia-lua; é vagar pelos caminhos que mudam ao sabor dos ventos persistentes...
Vem dançar para mim; vem me agradar; vem acabar de vez com o que resta do meu lado Ocidente tão bárbaro e tão desassossegado; vem mostrar-me seu ventre.

( Poema de Nilton Bustamente)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Para quem ainda não sabe....

Para as (os) que realmente ainda não se deram conta qual a diferença entre Ser Livre e Descolada(a) e Ser Vagabunda(o).


O que é ser vagabunda no século 21?

Por Fernando Vives

Ainda é comum, mas me irrita cada dia mais: alguém chega pra dizer que fulana é biscate porque “rodou a banca”, pegou uns 25 na balada ou já transou com mais homens (e mulheres) do que árvores derrubadas pela turma do Blairo Maggi no Mato Grosso. Tenho ouvido muito isso, de pessoas doces até as mais toscas.
Convenhamos: se você vive no sertão de Jundiaí, tem mais de 60 anos e preferiria que as missas fossem rezadas em latim, ainda tem o direito de pensar assim, mesmo que invariavelmente caia na caricatura. A essas pessoas se permite acreditar que a boa moça é aquela que só transou uma
vez na vida, uma relação sexual discretíssima com as luzes apagadas na noite de núpcias.
Porém, qualquer pessoa que não sei encaixe no perfil deve entender que, desde quando aquela hordas furiosas de mulheres – lésbicas ou não, não importa – ocuparam avenidas por todo o mundo ocidental queimando sutiãs nos anos 70, algumas coisas mudaram.
Hoje, é de um reacionarismo torpe apontar o dedo e nomear de vagabunda aquela moça bonitinha do apartamento vizinho só porque ela leva um cara diferente por semana para passar a noite no apartamento dela. Em verdade, sorte a dela: essa vizinha bonitinha sabe valorizar o próprio corpo e aproveita cada vírgula de sua sexualidade –e ou, ao menos, tenta.
Ser vagabunda não tem a ver com a quantidade de parceiro(a)s ou namorados, e sim com a maneira com a qual conquista ou leva seus relacionamentos. Logo, uma mulher pode ter tido só um namorado na vida, mas, se este foi conquistado na base da futrica, no tapete puxado ou
atitudes similares, tem-se aí um caso de biscatice vigente em nossos tempos.
Aliás, isso vale pra homens também, que fique claro. Da mesma forma, mulheres com tendências a ter poucos parceiros não podem ser tachadas de recalcadas. Cada pessoa tem o seu ritmo e suas preferências. Não se espera que se entenda a preferência alheia, apenas que se respeite. Mas isso é um exercício que a humanidade vai ter que praticar bastante antes de atingir em sua planitude.
Quem sabe no século 22 cheguemos lá.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A mentira, o amor, a ilusão e suas nuances....

Por vezes a mentira aparece, não voluntariamente, mas porque assim o destino a criou nas nossas vidas sem nada podermos fazer...Outras vezes criamos a mentira pela simples ilusão de felicidade. Na maioria das vezes vivemos numa mentira por puro egoísmo, por só pensarmos no nosso bem estar....talvez vezes demais. Todos nós já mentimos. Ou nos iludimos.
Para mim a pior das mentiras é quando mentimos pra nós mesmo.
Passamos a vida mentindo vida.
Mentimos uma vida estável, mentimos amores que ja se foram, mentimos que queremos o bem estar do outro, quando na verdade estamos pensando em nosso próprio bem estar.
Mentimos amor quando na verdade amamos aquilo que sentimos e não o objeto do amor. Amamos nosso anseio. Amamos a imagem daquilo que criamos e não a imagem real do que o outro é. Amamos alguém mesmo quando o relacionamento já acabou, porque despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo, é despedir-se dos nossos sonhos e desejos. Princialmente quando temos que arrematar uma historia que terminou, externamente, sem a nossa concordância.
Viver da mentira é um ato de sobrevivência...mas iludir-se por puro prazer ou até mesmo por vício alterando a realidade, manipulando as intenções, traindo sentimentos... é uma roleta russa.
Viver com a ilusão é um ato de solidão, porque nada do que nos rodeia acaba por ser real.
Viver na mentira é um ato de coragem. Coragem para desperdiçarmos a vida e mesmo que tudo pareça um mar de rosas, os espinhos da mentira vão sempre acabar por nos criar uma dor lenta e agonizante na alma.
Quem vive de "aparencias" na realidade não quer saber quem é em realidade seu "parceiro". Estouvado em seu egoísmo, a pessoa apenas se contenta de saber que o outro lhe faz um bem incompreensível.
Solta quem te ama... deixe-o solto como o sol...seja o seu próprio sol.....viva a sua estrela...não seja satélite de ninguém...orbitando...se perdendo ...sem ser.
Quem ama verdadeiramente, quer sempre o bem estar do Ser amado, mesmo que isso signifique "outros caminhos".
Quem ama de verdade sabe que não adianta querer prender algo que tem que partir. Quem age contrário a está lei está sendo hipocrita e vive a mais terrivel ilusão.
Mais vale um minuto de vida franca e sincera do que cem anos de hipocrisia.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button


Vi e gostei muito do filme O Curioso Caso de Benjamin Button. No filme somos apresentados a história de um bebê que nasce com o corpo de um velho em seus 80 anos que começa a crescer ao contrário. Nascido no início do século XX, ao final da primeira guerra, ele acompanha as fases da história enquanto vai ficando cada vez mais jovem e observando as pessoas que conhece de um ângulo totalmente inusitado enquanto caminha por encontros e desencontros com seu grande amor, Daisy.O diretor David Fincher no filme, não só teve uma história belíssima a seu lado, como construiu um cenário de época inigualável para todos os sentidos. Uma viagem no tempo para todos os efeitos. Um passeio visual que merece algum tipo de prêmio para efeitos visuais. Desde as maquiagens até um “mini-Brad” de muletas foi espetacularmente perfeito.A interpretação como idoso não foi fácil e convenceu com primor. Ainda mais a dificuldade de interpretar uma criança com todos os empecilhos de um senhor de idade não deve ter sido fácil. Parece que a cada 5 minutos de filme tínhamos uma frase que nos dava um tapa na cara e dizia “HEY, ACORDA! A vida tem que ser vivida, pois é um milagre“. Benjamin era um milagre, mas não sei via assim. Ele enxerga como as pessoas e cada particularidade delas é um milagre. E o final representa exatamente isso no seu âmago. Todos os personagens, as 2 horas e meia de filme – que passam voando – assim como todas as situações corriqueiras para muitos, mas para ele muito inusitadas, construíram um conto sem precedentes. Não é só sobre uma condição física incomum, ou um cenário fora do normal. É sobre o fato de que todos são únicos e ao mesmo tempo tão iguais, não importa o quanto tentemos fugir disso.
Vale a pena e recomendo

Um alerta sobre o câncer de mama


Mulheres!!! Não deixem de fazer sues exames.






Cristo ganha luz especial para lembrar importância da mamografia
Rio - O combate ao câncer de mama ganhou ‘aliado’ na noite de ontem: o Cristo Redentor. No mês mundial da luta contra a doença, a sétima maravilha do mundo moderno recebeu iluminação cor de rosa para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do mal. A ação faz parte do Movimento Outubro Rosa - Mulher Consciente na Luta Contra o Câncer de Mama, organizado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama. “Um nódulo detectado no início, quando ainda está pequeno, é mais fácil de ser curado do que quando já tem centímetros. Além disso, as probabilidade de fazer de quimioterapia diminuem”, afirma o oncologista Gilberto Amorim. “ O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos e qualquer alteração na mama deve ser levada ao médico”. explica.FALTA DE INFORMAÇÃO
Apesar da gravidade e da alta incidência da doença, ainda falta informação: cerca de 60% das mulheres sadias e 87% de portadoras do câncer acreditam que o estresse é um dos fatores de risco da doença, indica pesquisa da Pfizer. E apenas 29% das mulheres fazem as mamografias pedidas pelos médicos.
A partir de hoje, van com médicos percorrerá a cidade. Hoje, a equipe estará na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Amanhã, no Largo da Carioca. E quinta-feira, na Praça Santos Dumont e Rua Marques de São Vicente, na Gávea.
Para ter acesso a mamografia na rede pública do Rio, a mulher precisa ser encaminhada do posto de saúde para clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde ou para os hospitais Municipal da Piedade, Geral de Bonsucesso, Andaraí, Servidores do Estado e Jacarepaguá. Informações pelo Telessaúde: 3523-4025.( Fonte: Jornal O Dia)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Grande Muralha da China

A Grande Muralha da China é a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu." Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições. A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção era, na verdade, o traçado de um rio entre as montanhas, tendo reconhecido publica e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhos. Aliás, segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito ou até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.

Vida

A vida hoje de mim se aproxima
sera que o sofrimento me mantem viva?
Sempre soube que seria necessário muito mais que momentos felizes pra me sentir viva, inteira, mas é estranho.
É estranho como olho pra trás e não consigo enxergar o que eu fui.
Não sei se me perdi ou se eu nunca existi.
É como um parto, um nascimento. Ando experimentando todas estas sensações.
Meu corpo se comprimindo em dor pra passar por um túnel obscuro e desconhecido.
A solidão, o não reconhecimento, uma ausência total de mim mesmo.
setembro de 2005