Vi e gostei muito do filme O Curioso Caso de Benjamin Button. No filme somos apresentados a história de um bebê que nasce com o corpo de um velho em seus 80 anos que começa a crescer ao contrário. Nascido no início do século XX, ao final da primeira guerra, ele acompanha as fases da história enquanto vai ficando cada vez mais jovem e observando as pessoas que conhece de um ângulo totalmente inusitado enquanto caminha por encontros e desencontros com seu grande amor, Daisy.O diretor David Fincher no filme, não só teve uma história belíssima a seu lado, como construiu um cenário de época inigualável para todos os sentidos. Uma viagem no tempo para todos os efeitos. Um passeio visual que merece algum tipo de prêmio para efeitos visuais. Desde as maquiagens até um “mini-Brad” de muletas foi espetacularmente perfeito.A interpretação como idoso não foi fácil e convenceu com primor. Ainda mais a dificuldade de interpretar uma criança com todos os empecilhos de um senhor de idade não deve ter sido fácil. Parece que a cada 5 minutos de filme tínhamos uma frase que nos dava um tapa na cara e dizia “HEY, ACORDA! A vida tem que ser vivida, pois é um milagre“. Benjamin era um milagre, mas não sei via assim. Ele enxerga como as pessoas e cada particularidade delas é um milagre. E o final representa exatamente isso no seu âmago. Todos os personagens, as 2 horas e meia de filme – que passam voando – assim como todas as situações corriqueiras para muitos, mas para ele muito inusitadas, construíram um conto sem precedentes. Não é só sobre uma condição física incomum, ou um cenário fora do normal. É sobre o fato de que todos são únicos e ao mesmo tempo tão iguais, não importa o quanto tentemos fugir disso.
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