quinta-feira, 19 de novembro de 2009





Abro meus olhos
Escuridão
Ouso então um olhar
Para dentro de mim,
Onde se escondem os
Mais puros pensamentos,
As mais ardentes aflições.
É luz, que vejo.
E, então, a luz me cega.
Mas luto contra a claridade,
E abro os olhos finalmente
Para o que se revela um mundo
Vivo, pulsante, colorido.
Banho-me, e desfruto
Da inigualável sensação de LIBERDADE.
A simples sensação de existir apenas para si mesmo...
E sem medo, corro os riscos,
E libero a luz.
E ela percorre o espaço,
Desafia o tempo,
E vai contra a própria realidade.
Sinto o pulsar de todas as coisas,
E todas elas são vivas.
Ouços todas as vozes,
E sei de todas as coisas.
Tudo, por um único segundo.
Não há mais palavras...
Contemplo agora a calma
Que me cerca, e ,serenamente,
Fecho meus olhos.

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